RetroGaming – Pokéfesta!

Neste ano comemora-se 15 anos da chegada de Pokémon no Brasil. Confira como surgiu a febre dos monstrinhos de Bolso e o que o futuro reservava para Pikachu e seus amigos:

O ano: 1996. Era comum você andar pelas ruas e se deparar com crianças de todas as idades, com seus joguinhos nas mãos. Jogavam Tamagoshi? Que nada, a febre tinha um nome ainda mais estranho: Pokémon.

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No jogo você controlava um garoto que com seus Pokémon (abreviatura de Pocket Monster ou traduzido: Monstros de Bolso), saía em sua jornada por entre várias cidades afim de capturar outros Pokémon, criaturas com diversos poderes e habilidades que podem evoluir, a medida que ficam mais fortes e experientes, afim de se tornar um Mestre Pokémon, derrotando os líderes dos ginásios em torneios envolvendo os tais monstrinhos. E essa é a premissa da franquia que é uma das mais populares e milionárias da cultura nerd de todos os tempos.

Pokémon é criação de Satoshi Tajiri, um desenvolvedor de Jogos que na infância, gostava de capturar Insetos e guarda-los em jarros de vidros. Em suas brincadeiras, ele costumava imaginar lutas entre eles, como as que aconteciam entre seus Heróis e monstros de seriados que costumava assistir. E ao crescer, não deu outra.

Depois de passar um tempo escrevendo pra revistas especializadas, ele iniciou a sua própria desenvolvedora de jogos, a GameFreak, em 1989. E foi no ano seguinte que ele começou a criar todo o esboço da idéia do que seria Pokémon, e agradou tanto a Nintendo, (responsável pela criação de outros grandes ícones como Mario Bros. e Donkey Kong) que ela investiu idéia, tornando-se a co-produtora da marca. Estava formada a união de sucesso.

Os primeiros títulos, lançados simultaneamente, eram Pokémon Vermelho e Verde. Desde então, foram mais de 12.000.000 de cartuchinhos vendidos em todo mundo. E a coisa não parou mais, surgiram a versão Azul e Amarelo, a primeira com o jogo em cores, lançado no recente, a época, Gameboy Color. No mesmo ano surgiam o Pokémon Trading Card Game, jogo de cartas onde o jogador monta seu deck de 60 cartas e luta contra seu adversário, a franquia então ia se diversificando.

Ao contrário de muitos filmes ou desenhos de sucesso que acabam migrando para o mundo dos games (como foi o caso de Batman ou Star Wars), Pokémon fez o caminho inverso no mundo na cultura POP: Em 1997 surgia o anime no Japão se tornando um grande sucesso, e no Brasil não foi diferente, exibido no extinto Eliana e Cia na Rede Record em 2000, a série elevava os índices de audiência, se tornando febre imediata entre o público, e isso foi o estopim de uma enxurrada de produtos licenciados.

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Camisetas, revistas (Quem nunca leu a Pokémon Club?), brinquedos e todo tipo de bugigangas encheram os bolsos da Nintendo por anos, e hoje, estima-se que a marca Pokémon já tenha feito mais de US$5.000.000.000 de lucro em todo o Mundo.

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Mesmo não estando mais no topo da moda como antigamente, enfrentando concorrentes antigos como Digimon, até os mais recentes como Naruto, Pokémon, parece ter ainda muito chão pela frente. O que antes eram 150 criaturas catalogadas, hoje já são mais de 718 monstrinhos, 17 temporadas de anime, 16 longas animados (cujo décimo sétimo estreou em Julho no Japão). Recentemente as versões X e Y do game tiveram uma boa saída e já estão previstos mais dois títulos para o 3DS. A fama é tanta que o Pikachu chegou até a estampar a camisa alternativa da seleção japonesa de futebol, da Copa desse ano.

O que não pode ser negado é quanto essa série é importante pra tantas pessoas, inclusive a mim, que cresceu assistindo a esse game e evoluindo junto com ele.

Obrigado ao maior mestre Pokémon Satoshi Tajiri e que venham mais 15 anos, por que a jornada não acabou porque TEMOS QUE PEGAR!

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André Fawkes

Ator; Cantor; Publicitário; Nerd; Ou simplesmente um Monólogo Ambulante!

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