Category: Mundo dos Jogos

Mario? Que Mario?

 

Hoje quando se pensa em Nintendo no Brasil a única palavra que vem a mente é DESABASTECIMENTO. Aqui na BeMyFrag sempre tento trazer o lado esquecido pelos jornalistas festivos da internerd, e trazer informações que são deixadas de lado. E se tem uma coisa sendo deixada de lado aqui no Brasil é a Nintendo, vai ver porque não tem financiado sites de games, blogueiros e youtubers.

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Mario fugindo do Brasil

Vários tipos de bizarrices apareceram no youtube: Gente falando que a culpa da saída da empresa do Brasil é da própria Nintendo ou que a saída dela do país em nada muda a vida do Gamer Brasileiro. Tanto muda é que já é possível ver os resultados dessa saída da Nintendo do Brasil, o desabastecimento já é visível nos principais revendedores, os consoles da Nintendo sumiram das prateleiras, só é possível encontrar os mesmo no comércio marrom ou com pessoas que trazem do exterior e vendem diretamente.

Vamos aos fatos:

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FNAC: Sequer tem a seção Wii U

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Americanas: Resultado é Zero

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Saraiva: O produto aparece, mas ao clicar fui levado a página “not found”

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Submarino: Produtos Esgotados

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Ponto Frio: Produto Inexistente

Não se enganem, o nome desse movimento que a Nintendo fez no Brasil tem nome, se chama: FUGA DE CAPITAL. E tão é assim, que a consequência clássica da fuga de capitais é o desabastecimento, e é o que está acontecendo hoje. Conseguem lembrar de um lugar aonde o mesmo vem acontecendo em escala muito maior?

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O cenário da crise no Brasil é tenebroso e mercado de Games não ficará de fora, a Nintendo foi a apenas o começo, e se as coisas não melhorarem, logo teremos outras empresas grandes pulando do barco. Fica o aviso.

Vejo você na próxima,
Isaac Niche




Que comecem as apostas!

As estimativas chegam a R$2.000.000.000, isso mesmo dois bilhões de reais. Esse é o valor, segundo a Fundação Getúlio Vargas,  que os Brasileiros gastam em sites estrangeiros com apostas de todo o tipo, a atividade é considerada jogo de azar, proibido desde a década de 1940. E nesse valor não está contabilizado os que vão pessoalmente apostar em Cassinos em todas as partes do mundo. Mas você deve estar se perguntando, o que o mundo Gamer Brasileiro tem a ver com isso? Eu te digo: TUDO. 

valor

Essa quantidade absurda de dinheiro está correndo o mundo e girando o mercado de todo quando é tipo de esporte, de poker a jogos de futebol, e porque não o E-sport? O Brasil, principalmente por culpa do Governo e sua ideologia retrógrada, sempre está atrás quando o quesito é facilitar a vida do cidadão, empreendedores, mercado e até mesmo do próprio governo. Por causa da proibição de apostas o cidadão passa a viver a beira da clandestinidade, os empreendedores não conseguem competir de igual para igual lá fora, o mercado Brasileiro não consegue se desenvolver na velocidade que precisa e o governo deixa de arrecadar impostos que poderia estar melhorando a qualidade do povo aqui.

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Bingo Clandestino no Brasil

Proibir as apostas somente coloca uma sombra e gera coisas bizarras, tipo Bingo escondido atrás de um geladeira falsa ou usando fábrica de fraldas como fachada. O Governo é irresponsável e coloca o cidadão a merce de condições esdrúxulas, taxando quem joga de criminoso e deixa a população na mão de quadrilhas de crime organizado com máquinas adulteradas para que a sorte simplesmente não exista.

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Cassino em Las Vegas

A “regulamentação” das apostas no Brasil trariam mais benefícios do que prejuízos. Eu pessoalmente prefiro que um governo futuro venha a fazer isso, do que esse que aí está que é conhecido pelas suas trapalhadas e eficiências zero, se o governo de hoje regulamentasse as apostas certamente seria desastroso.

Esse mesmo governo já chegou a discutir o assunto, com o objetivo de ajudar os times de futebol a pagar suas dívidas com a União. Não tenho conhecimento se essas idéias prosperaram, acredito que não, pois o jogo continua proibido, mas serve para exemplificar que se o Governo de fato regulamentasse as apostas seria pelo motivo errado: Beneficiar notórios devedores de impostos e sonegadores,que são os times de futebol, ou seja: não daria certo. As apostas devem ser liberadas com primeiro intuito de tirar o cidadão que gosta de apostar da sombra da clandestinidade e na sequência os outros pontos que coloquei acima.

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O drama é compartilhado com outras atividades esportivas que também se relaciona com as apostas, como é o caso do pôquer. Achei uma matéria sobre o jogadores de pôquer e reproduzo uma parte importante aqui: “Como o pôquer é ainda um esporte com volume pequeno de patrocinadores, o que ocorre é que o competidor é o maior investidor de si mesmo. E, ao final dos torneios, pode ocorrer da premiação empatar com os gastos, e ele ainda ter que pagar 27,5%.”Qualquer semelhança com o E-sports não é mera coincidência.

Podemos observar também que existe uma diferença: O jogador de pôquer pode de alguma forma se manter através do esporte, apesar das burocracias. O que não é o caso do E-sports, aonde os jogadores apenas consegue uma chance de ver algum dinheiro em premiações ou com patrocinadores, ambos muito restritos.

A liberação das apostas e abertura do mercado eventualmente liberaria os jogadores e seus fãs para de alguma forma conseguirem viver através do esporte, sem a necessidade de grandes eventos e escassez dos mesmo. Seja jogando, ganhando com a bolsa de apostas e sem depender de patrocinadores ou apostando e ganhando com sua habilidade de observar e fazer uma boa aposta.

O Brasil é pesado e anda muita vezes de lado, o que dificulta muito a vida do E-sports por aqui, seus jogadores e fãs ainda vão ter que amargurar muito tempo graças a política tosca brasileira, além de ter correr atrás do prejuízo. Falta de investimento, poucos patrocinadores, panelas protecionistas e todo tipo de mazela que só o mercado fechado proporciona. Parece ser uma regra maldita no Brasil: A maioria sempre é prejudicada para que uma pequena parcela de amigos do rei se beneficiem.

A BeMyFrag apoia a liberação das apostas no Brasil, com uma regulamentação eficaz, abertura do mercado e inclusão do E-sports Nacional como mercado altamente lucrativo, atraindo investimentos, gerando empregos e pagando impostos aqui. 

Vejo você na próxima,
Isaac Niche

Se você se interessou, e quer mergulhar nesse mundo das apostas em E-sport, segue abaixo alguns sites de apostas que trabalham com E-sports:

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Pinnacle

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Bet 365

 

Vejo você na próxima,
Isaac Niche




O YouTube Contra-ataca!

Quem acreditava que o YouTube iria ficar sentado, enquanto o Twitch abocanha a grande parte dos Youtubers Gamers, está bem enganado. O site DailyDot deu a informação de que o YouTube prepara um relançamento da sua plataforma de transmissão ao vivo, as famosas “streams” ou “Lives”, focando as novas funcionalidades para atrair e conquistas justamente esses Gamers que estão usando a plataforma Twitch, tanto para produzir ou assistir os conteúdos.

Outro grande mercado que vem na onda dos Gamers casuais é do E-sports, que apesar do esforço do YouTube, a grande maioria ainda assiste os vídeos pelo Twicth, e o YouTube quer mudar isso.

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Lembrando que não tem muito tempo que o YouTube tentou comprar o Twitch, mas provavelmente ofereceu pouco, pois logo em seguida foi oficializada a compra do Twitch pela Amazon. Deixada essa situação toda de lado, quem ganha com toda essa concorrência são os Gamers, que vão ter mais opções de plataformas tanto para criar, como assistir os conteúdos.

O site informa também que é bem provável que o YouTube faça um pronunciamento oficial na E3 de 2015, que acontece entre 16 e 18 de junho. É esperar para ver.




Who Plays The World? GIRLS!

Acabei de ver uma pesquisa aqui sobre o mundo Gamer que mostra o que muitos já sabia já fazia muito tempo: As Mulheres tomaram conta do mundo Gamer BR. Elas são 47,1% do gamers brasileiros. Eu, particularmente, acho que a proporção é até maior que essa, mas vamos acreditar na pesquisa. O resultado serve para validar para demonstrar que elas chegaram para ficar e isso é ótimo. Fica aqui registrado minha admiração por todas as mulheres, agora além de mandar no RL (Real LIFE para os nerds), estão com controle na mão e jogando muito no mundo gamer! :D

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Who Plays The World? GIRLS!

Agora, meninos e meninas desse meu mundo gamer, vamos prestar muita atenção as intenções dessas pesquisa. Eu, por curiosidade, fui butucar pelo site da pesquisa e minhas suspeitas se confirmaram, os dados sobre as pesquisas sobre as mulheres são apenas para fazer burburinho na mídia, a pesquisa foca praticamente no mercado de games no Brasil, aonde, como e quando compram e consomem jogos.

Percebendo isso, foi só rolar até o final do site para saber quem estava por trás dessa investida e minha decepção foi grande ao ver uma certa marca presente como parceira. essa mesma ajudou muito na perseguição que o governo fez aos gamers brasileiros (Você pode conferir indo na site dos pesquisadores), inclusive fazendo parte lá dentro da máquina Federal, e ajudou o Leão a ferrar com muitas das alternativas que o gamer aqui do Brasil tinha de comprar jogo com preços justos.

Para finalizar, fica o meu apelo para os Gamers Brasileiros, mulheres e homens, não forneçam seus hábitos de consumo para pesquisas sobre games,  pelo menos na atual conjuntura, serve somente para ferrar o mercado nacional, pois nunca se sabe para quem vão vender (porque esse é o objetivo claro dessa pesquisa), da última vez que surgiu uma pesquisa assim assim trouxe prejuízos para nós gamers, os que jogamos e merecemos pagar preços acessíveis sobre os produtos e não ficar financiando a máquina governamental com mais impostos.

Até a próxima!




Dólar: Ao Infinito e Além – A Tragédia Gamer Anunciada

Um novo capítulo da tragédia Gamer no Brasil é anunciado. O dólar já bateu seu maior nível em mais de uma década. É inútil até mesmo precisar um valor agora para a cotação, mas hoje já bateu em R$2,87, outro recorde. E a partir de agora o cenário é tenebroso para os Gamers Brasileiros, o que já era caro já tinha ficado mais caro, agora vai ficar mais caro ainda.

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Como sempre quem paga o preço do desgoverno no Brasil é a população, que nada mais quer do que ter acesso a bens e serviços pelo preço que custam pelo globo, mas aqui no Brasil está embutido o famoso “Custo Brasil”. Não bastasse a cotação alta do imposto, não podemos esquece que quanto maior o valor do bem importado, maior o imposto de importação.

É uma bola de neve que só cresce e quanto maior ela fica, mais ela esmaga os jogadores. Lembrando que apesar da política falida do “conteúdo nacional” nenhuma das empresas de fato fabrica os jogos e video games aqui, elas somente montam, no caso dos consoles e dão o “burn” no cado dos discos físicos. Um exemplo  é  preço bizarro do PS4, nacional e oficial, que mesmo com a presença “oficial” da empresa no Brasil faz com o que o console custe várias vezes o valor do mesmo produto nos EUA por exemplo.

Não bastante o desgoverno Brasileiro, que se esforça para dificultar a vida do Brasileiro, o cenário mundial também não ajuda, como a possibilidade do aumento da taxa de juros nos EUA, fazendo que as incertezas sobre investimentos no Brasil se acentuem, o que deixa o dólar oscilando ainda mais para cima.

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E você que pensava em viajar para comprar seus jogos e consoles no exterior, se prepare para ainda mais turbulência. Como a notícia acima noticia, o dólar turismo já passou de R$3,20 e não tem previsão de parar. As últimas estimativas dos analistas era que a cotação estabilizasse em R$3,00, mas como já podemos ver, isso para a população já é passado. Lembrando que a cotação do dólar no cartão de crédito sempre está pareada com a cotação das casas de câmbio.

Mais uma vez, os Brasileiros vão amargurar: Ou compramos e pagamos o peso do desgoverno nos preços ou vamos ver uma geração inteira de consoles passar por nossa moeda não valer nada.

Mais referências:
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Intervenção do Dedo Podre

Navegando pelas internerds me deparei com uma notícia um tanto quanto bizarra: O Governo Federal vai IMPOR uma Medida Provisória criando uma agência reguladora para o Futebol, essa decisão já era tida como certa para alguns, já que as reuniões sobre esse assunto já não são de hoje. O desejo de regulamentar o futebol é antigo, juntando com a ânsia centralizadora e ditatorial desse governo instalado no Brasil, não podia dar em outra coisa: Vai acontecer a intervenção do Governo Federal no Futebol.

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Vou abrir um parêntese para que você leia o que o blogueiro José Cruz diz sobre as agências estatais e sobre essa futura agência regulamentadora do futebol. Após eu retomo com meu texto.

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Governo vai impor a antipática Medida Provisória – que vigora imediatamente à edição – , intrometendo-se no já desmoralizado futebol. O que em outros países é valorizado produto de business e marketing, no Brasil dos 7 x 1 o retrocesso do esporte como negócio é real e se observa nas rodadas de cada semana.

Temos uma Agência Nacional de Energia, e o fracasso da política do setor está aí, na casa de cada brasileiro. Uma Agência Nacional de Água, e a vergonha da escassez torna mais difícil a vida dos contribuintes. Agência Nacional de Transporte Terrestre … Agência de Vigilância Sanitária … Agência de Aviação Civil!!!  O que fizeram essas empresas em mais de duas décadas para evitarem o caos em que vivemos nesses setores?

As agências não regulam nada. São empresas que batem cabeça com os ministérios afins. Seus valorizados cargos tornaram-se moeda de troca do governo, que ali  dá empregos para desocupados e afilhados de políticos espertos, em troca de votos para os seus projetos no Legislativo!

Eu fiz a algum tempo atrás um vídeo falando sobre uma intervenção nesse estilo acontecer ao mundo dos E-Sports. Na minha opinião esse perigo acaba de ficar ainda mais real, com os campeonatos ganhando o noticiário e eventos gigantescos (como o de League of Legends no estádio do Palmeiras), vai sim chamar a atenção (e eu não duvido que já estejam acontecendo reuniões sobre esse assunto) dos burocratas e seus dedos podres que estragam tudo o que tocam.

É preciso que os jogadores e o mercado se organizem o mais rápido possível para terem alguma forma de se proteger dos danos da intervenção estatal, do contrário, no momento em que for levantada a idéia por algum parlamentar alucinado e os burocratas não encontrarem resistência nenhuma para impor sua vontade, eles o vão fazer com a maior truculência e destruição possível. Não duvido nada, vão forçar os Players a jogarem algum jogo nacional bizarro, feito por alguma estatal que não cria nada que preste, bloquear IPs de jogos estrangeiros, etc.

Está duvidando? Então olha isso: Nosso ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação é ninguém menos que José Aldo Rebelo, um político do PCdoB (O comunismo foi famoso por um jogo só, o Tetris, o qual seu criador nunca viu um centavo da sua criação até a queda do muro de Berlin e logo após a queda ele se mandou para os EUA.), que é conhecido por ser um retrógado exemplar, no sentido mais bizarro da palavra.

Veja alguns exemplos dos “avanços” propostos e defendidos pelo nosso Inovador ministro: (Infos do BrasilPost)

  • Aldo faz parte do grupo de pessoas que nega o aquecimento global, um debate que já não faz mais parte da ciência. Comprovadamente, o aquecimento está sim acontecendo, como mostram 10.883 dos 10.885 artigos revisados por pares em climatologia em 2013;
  • O Sr. Rebelo também propôs, em 1999, uma reforma ortográfica proibindo o uso de estrangeirismos em anúncios publicitários, documentos oficiais, veículos de comunicação e letreiros de lojas — por exemplo, “computador” e “mouse” seriam substituídos para “ordenador” e “rato”;
  • Em 1994, o então atual Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação criou o PL 4502/1994 que “proíbe a adoção, pelos órgãos públicos, de inovação tecnológica poupadora de mão-de-obra.”
  • Em 1998, seu PL 4224 visava proibir o uso de bombas de combustível self-service;
  • E em 2000, o PL2867 tentava bloquear a utilização de catracas automáticas em ônibus;

Ou seja, o governo está a mesa, com a faca e garfo na mão, só falta alguém servir o prato. Todo cuidado é pouco.

Outra referência para a notícia:
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Propriedade Privada x Youtubers Mamatinha

As coisas sempre mudam, e dentre essas coisas, a que mais precisa mudar e se adaptar é o mercado, justamente para se adequar aos desejos da pessoas e novas realidades. O mercado dos Jogos não está fora do mundo, logo ele precisa também se mudar, e isso tem incomodado muita gente que tinha uma vida boa a custo dos outros.

A Nintendo, mais uma vez ela, tomou uma medida impopular, após no passado, reivindicar todo (o que da Nintendo por direito) o dinheiro de monetização de vídeos que protagonizam suas criações no YouTube. Agora, após alguns meses, a Nintendo apresentou o Nintendo Creator’s Program, que é um programa de remuneração para criadores de conteúdo que utilizem material com copyright da empresa.

Segue abaixo um esquema de como funciona o Nintendo Creator’s Program, feito pelo boogie2988.

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Esquerda: Quem não está no Programa. Direita: quem está no Programa.

Vemos a esquerda, como funciona a monetização para quem não faz parte do Programa e a direita quem faz parte do Programa. Claramente é um negócio justo e bom para ambas as partes. Apesar da choradeira geral, muitos youtubers reclamando, o que é até previsível, antes eles faziam dinheiro fácil utilizando a criação de outros, aonde só eles ganhavam. Agora precisam se adequar a ideia de respeito a propriedade privada e pagar os direitos a quem de fato detém o conteúdo. Eu não vou entrar na questão da choradeira em si, a ideia aqui é focar nas mudanças do mercado.

O mercado mudou mais uma vez, e é para melhor. A mudança sempre incomoda quem está confortável ganhando rios de dinheiro como as coisas estão, mas mudar é preciso. Assim como tudo está migrando para a internet, as empresas precisam também retirar da internet seus lucros para continuar desenvolvendo seus projetos. A Nintendo inclusive andou mal das pernas por um período e começa a melhorar justamente por estar mudando suas atitudes frente a dificuldades, aumentando e diversificando seu portfólio de produtos.

Outro ponto polêmico do programa é a parte da “censura”, entre as aspas porque não interfere na exibição ou não de conteúdo, e sim sobre a monetização. Se a Nintendo acha que seu vídeo não serve para a divulgação de seus produtos, o vídeo em questão simplesmente não receberá o dinheiro proveniente das visualizações. A Nintendo não vai censurar, nem deletar nada de ninguém, simplesmente não dividirá o dinheiro do adsense. Eu vejo isso como normal, nenhuma empresa quer gastar milhões na criação e divulgação de um jogo para ver um youtubers (as vezes mal intencionado, como já houve casos, de ameaçar e cobrar propina para que não falasse mal de produtos em vídeos) detonar o mesmo só por conveniência, então é preciso sim cuidar da marca.

O grande ponto de interrogação que está rondando a cabeça dos youtubers que discutem de forma séria o assunto é justamente esse pioneirismo da Nintendo. Ao tomar essa atitude, ela ter começado um caminho sem volta para que todas as outras empresas tomem o mesmo rumo e assumam postura semelhante com relação a criações delas em plataformas monetizáveis. É aguardar para ver.

Esse assunto é fundamental para quem planeja se adaptar as mudanças e se posicionar de forma a tirar vantagens das nossas regras do mundo youtuber.



Adeus, Brazil!

“A volta dos que não foram.”

Sempre topamos com esses tipo de piada, e como estamos estamos no país da piada pronta, o gracejo em questão acaba estando sempre na boca do povo. Recentemente no mundo dos games fomos surpreendidos com a notícia de que a Nintendo encerrou suas atividades oficialmente no Brasil, a carga tributária pesada e a forma de tributação foi o que impediu que a empresa continuasse seus negócios no Brasil.

nintendo

Diário do Comércio e Indústria – DCI.com.br

Alguns portais, que mais servem a desinformação do que a informação, tem a cara de pau de colocar a culpa na empresa, que a empresa tem que se adequar ao Brasil e não ao contrário. Mas não no BeMyFrag, aqui eu falo a verdade. A empresa já estava, tentando, se adequar ao Brasil, tanto que por diversas vezes já tentou ter operações aqui, já cessou e já voltou, enfim, não é de hoje que a Nintendo tenta operar no Brasil de alguma forma, encontrando sempre um ambiente hostil ao seu negócio.

Eu não vou aqui fazer uma retrospectiva do mercado de games no Brasil, mas só pra lembrar que em épocas que a Microsoft e a Sony ignoravam completamente o Brasil, a Nintendo tinha suas atividades oficialmente, épocas de playtronic e gradiente, e com muito mais suporte do que existia nessa última investida. A Nintendo foi pioneira no Brasil, sempre acreditou no nosso mercado, e o governo sempre foi ingrato e tratou de dificultar ao máximo. Como sempre.

Quem perde com isso? TODO MUNDO. Os gamers, que vão ter que se virar pra conseguir seus jogos favoritos, o próprio governo que perde com menos arrecadação e com sonegação de imposto e último a empresa que deixa de participar de um dos maiores mercados de games do mundo.

E isso não é exclusividade da Nintendo, outras empresas importantes vem desistindo do Brasil, dos mais variados segmentos por culpa de um desgoverno absoluto. Segue abaixo alguns exemplos dessa fuga de investidores e capital. “A volta dos que não foram.”

Cummings JAC Land Rover Samsung e LG

A pergunta que fica é: Até quando?



Na Rebelião das Máquinas, surge uma nova esperança: Mega Man X

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Internet, globalização, Máquinas que podem agir como seres humanos, algumas vezes, substituindo-os em determinadas funções. Desde o início da Revolução Industrial é discutido o papel da tecnologia na sociedade. Robôs tem sido mais do que instrumentos de trabalho e sim grandes ícones da cultura POP, de Astroboy a Star Wars, podemos ver o quanto estão presentes, e nos Games, temos muitos outros, mas nenhum Pequeno de cor azul com traços de garoto, como é o Mega Man. Mas não é sobre aquele criado pelo Dr. Light que andava com seu inesperável Cão Robô Rush que vou falar, e sim, ao “Reboot” criado anos mais tarde.

Megaman X ou Rockman X como é chamado no Japão, foi produzido pela Capcom em 1993 para o Super Nintendo em estilo plataforma. O jogo é o primeiro da série X e a continuação da série clássica. Mega Man X possui um enredo ainda mais complexo, cheio de guerras e reviravoltas. O poder do SNES também permitiu boas melhorias na parte gráfica e na jogabilidade também.

A série X começa bem a frente dos acontecimentos da série clássica, mais exatamente no séc. XXII. Temos aqui um novo cientista, o Dr. Kain, que trabalhava nas escavações do antigo laboratório do Dr. Light quando acha uma cápsula. Esta cápsula guarda o primeiro de uma nova geração de robôs, com sentimentos e vontades próprias. A mensagem deixada na cápsula dizia que ela não deveria ser aberta por pelo menos 30 anos até o fim da verificação. Por fim, a mensagem dizi que ativar X pode ter grandes riscos, porém grandes possibilidades”. Então, o Dr. Kain liberta X da cápsula e vê que ele não apresenta ameaça alguma. A partir de X, Dr. Kain começa a construir réplicas chamadas de reploids e por um tempo tudo fica em paz. Um dia os reploids começam a se voltar contra os humanos e decidem impor a supremacia reploid. Esses reploids traidores ficam conhecidos como Mavericks. Para combatê-los é criado o quartel general dos Maverick Hunters, que são liderados por Sigma. Este é o reploid mais perfeito criado por Dr. Kain, que ele considera a prova de falhas. Com a liderança de Sigma a guerra parecia esta perto do fim, pois este era o mais poderoso e inteligente dos Reploids. Um dia o maior pesadelo do Dr. Kain torna-se realidade, Sigma se torna um Maverick e um misterioso Reploid chamado Zero se uni aos MH. Zero e X passam a liderar os Maverick Hunters, tendo a dura missão de derrotar o poderoso Sigma.

Mega Man X conseguiu ser inovador em vários pontos, mas sem perder o velho charme que fez da série um sucesso na era 8 bits. Uma das mais conhecidas características de Mega Man é que o jogador pode escolher a ordem de fases a seguir, mas em Mega Man X a primeira fase funciona como uma introdução à história do game. Somente após completá-la o jogador pode fazer sua seleção de níveis. Outra característica clássica da série é que X ganha as arma dos chefes que derrota.

No decorrer do jogo X pode aumentar o seu poder e sua resistência. Em determinadas fases o jogador deve encontrar corações que aumentam a energia vital do robô, e outro que aumenta o contador de munição das armas. Há também o Tank E, que reserva a energia extra que pode ser usada a qualquer momento. As habilidades de X são melhoradas a partir das partes de sua armadura, coletadas em cápsulas que ficam escondidas nas fases. A armadura divide-se em três pedaços: as botas permitem X dar um Dash que o deixam mais rápido, essa habilidade também ajuda o robô a executar saltos mais longos. O capacete que permite quebrar algumas pedras com a cabeça e o peitoral que faz com que X perca menos energia quando atingido por inimigos muito poderosos. Procurar por essas melhorias é um tanto trabalhoso, mas é algo necessário. Enfrentar Sigma sem essas melhorias é quase que uma missão suicída. Um útil comando do game é o de se arrastar em paredes, bastando pressionar o comando contra a mesma. Essa tática ajuda X a se livrar de uma morte certa em um abismo, ou a alcançar pontos mais altos do cenário.

Mega Man X não tem exatamente a mesma dificuldade dos games da série clássica, mas ainda mantém a tradição de ser trabalhoso de terminar. A habilidade de escalar as paredes e de usar o Dash pode facilitar em determinados momentos. Porém, as fases estão repletas de armadilhas e inimigos que aparecem nas horas mais inoportunas. Os chefes, em sua maioria, são carrascos, usando padrões de ataque perigosos e imprevisíveis.

Os gráficos de Mega Man X estão excelentes, todos lembram muito um desenho animado. O novo Mega Man tem um desenho que realmente parece um robô. Ele continua sendo azul como o velho herói da série clássica. O modelo de Zero também é inspirado no Proto Man. Note que Proto Man também é vermelho, mas Zero não traz um lenço amarelo amarrado ao pescoço, em vez disso trás um longo cabelo louro. Velhos inimigos da série ganham um novo visual, como aqueles capacetes que lembram tartarugas, inimigos voadores com palhetas na cabeça. Os chefes têm desenhos perfeitos, com características próprias e bem boladas. Alguns robôs chegam a ser maiores que X. As fases estão excelentes, todas com cenários bem futuristas e repletos de cores fortes e efeitos que chegam a impressionar. Há tiros, explosões, efeitos wave que distorcem a tela e uma quantidade absurda de elementos em movimento na tela. Tá certo que por vezes esses efeitos afetem a taxa de quadros. Mas em geral, não costumam causar grandes danos.

Os efeitos sonoros são muito bons. O som dos tiros, das explosões dos monstrinhos e dos chefes, tudo com perfeita clareza e equalização. Há algo que fiquei feliz em perceber; na série clássica cada salto que Mega Man dava ao tocar no chão ouvíamos um sonzinho irritante que lembra um mini-game. Na série X a Capcom fez o favor de retirar tal efeito sonoro. A partir da série X a Capcom passou a dar um tratamento diferente para as composições. Na série clássica todas as músicas tinham aquele “quê” meio infantil. Aqui temos composições mais maduras e mais empolgantes. Com o chip de som do Super Nintendo as composições ganharam uma qualidade incrível. A música da tela de apresentação é bem marcante e da primeira fase também. E quem poderia esquecer aquela música que toca na apresentação do chefe no início de cada fase do primeiro Mega Man? Pois é, ela está de volta neste game.

A série X é tão boa que ganhou muitos games ao longo dos anos e teve uma série nova de jogos que é uma continuação direta da série X, a série nomeada de Mega Man Zero. Mega Man X é a estréia perfeita no Super Nintendo. Muitos games de sua geração já haviam surgido no console, e o lendário robozinho azul fez sua parte, estrelando um game de primeira.

 

Por André Fawkes
Colunista BeMyFrag



Horizonte Tenebroso

 

Ser Gamer no Brasil já era difícil. Todas as ações do Governo Brasileiro já eram no sentido de “punir” o Gamer, seja comprando seus jogos aqui mesmo no Brasil ou importando. As benesses dadas a outros segmentos não se aplicam nesse aqui. Quem gosta de jogos e os consome está completamente refém desse sistema que cada vez mais aperta a mão que já está no pescoço.

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Agora vai ficar ainda mais. Além da inflação que já ultrapassou o teto da meta, vamos ter que lidar também com um ajuste fiscal “violentíssimo”, o famoso “tarifaço” dado como certo e negado enquanto era candidata, agora é dado como certo pela Presidência da República. Ou seja, os jogos que eram caros, vão ficar ainda mais. Além disso, os empreendedores que querem entrar no ramo de games no brasil estão dando um passo atrás, já que ontem, 29/10/2014, a noite , num movimento surpresa o Banco Central do Brasil elevou mais uma vez a taxa básica de juros, a SELIC, para 11,25%, fazendo com que investir no Brasil ficasse ainda mais caro. Isso tudo, apenas com relação ao mercado interno, com relação a importação a coisa fica mais feia ainda, mas isso é assunto para uma outra postagem.

O horizonte está fechado e escuro para os Gamers Brasileiros.

Fontes:
Infomoney
Valor Econômico