Monthly archives: agosto, 2014

Santa Tartaruga!

tartarugas

Na última Quinta feira, As Tartarugas Ninja voltaram aos Cinemas. Com direção de Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs 2, O Massacre da Serra Elétrica: O Início) e produção de Michael Bay (Diretor de Transformers), O longa “As Tartarugas Ninja”, estreou em todo o Brasil no último dia 14 e já ultrapassou “Guardiões da Galáxia” faturando US$ 28,4 Milhões, trazendo uma inovação tecnológica em computação gráfica.

Criação de Kevin Eastman e Peter Laird, os quatro irmãos surgiram inicialmente quadrinhos, com a primeira edição publicada em 1984, como uma sátira a vários super-heróis, mas o sucesso não foi imediato. Na história, as tartarugas, ainda filhotes, foram parar na rede de esgotos de Nova York, aonde expostas a um material radioativo, sofreram mutações. Encontradas e treinadas por um rato, também mutante, elas se tornam ninjas, combatendo criminosos e inimigos, sendo principal deles: O terrível Destruidor. Apaixonadas por pizza, elas não têm lá muitos amigos, mas contam com uma repórter de TV, April O’Neil, como fiel defensora.

Não é a primeira vez que os herói dão o ar da graça nas telonas, na década de 90′s tiveram até uma trilogia, fora as animações na TV e aventuras no Mundo dos Games, as quais são o destaque aqui nessa postagem.

E aqui vai uma lista de Games Clássicos da franquia:

Teenage Mutant Ninja Turtles’ (1989)
O primeiro jogo das Tartarugas Ninja saiu em 1989 para o NES e, como tantos outros títulos do videogame, é muito difícil. No game, baseado na série de TV da década de 1980, o jogador guia os heróis por cenários em duas dimensões enquanto enfrenta ondas de inimigos.

A segunda missão, onde as tartarugas precisam desarmar bombas em um cenário aquático, é lembrada até hoje como uma das mais desafiadoras do Nintendinho.

Teenage Mutant Ninja Turtles’ (1989) – Arcade
O segundo game das Tartarugas Ninja é um dos mais emblemáticos da série e fez as tardes de muita gente que cresceu nas décadas de 1980 e 1990.

Com um modo para até quatro jogadores, onde cada um pode escolher com qual tartaruga quer jogar, o jogo tem um visual colorido e lutas desafiadoras, mas muito divertidas. Depois dele, convocar os amigos se tornou obrigação antes de encarar o vilão Destruidor e os figuras Bebop e Rocksteady. Lançado para fliperamas em 1989 e no ano seguinte para NES, o jogo também avançou tecnicamente com a inclusão da movimentação dos personagens na vertical.

Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time’ (1992)
A estreia das Tartarugas Ninja no Super Nintendo é o melhor e possivelmente o mais lembrado game dos mutantes.

Apesar de reduzir o número de jogadores para dois em relação à versão para fliperamas, Turtles in Time reúne os principais inimigos das tartarugas – os vilões Tokka e Rahzar, introduzidos no segundo filme da série, aparecem como chefes de fase – em cenários criativos, que vão do faroeste ao espaço. O game também atualizou o visual dos heróis com mais expressões e animações de golpes, além de incluir a possibilidade de executar um movimento especial ao custo de algumas barras de energia.

Em 2009, Turtles in Time ganhou um remake para Xbox 360 e PlayStation 3 chamado Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time Re-Shelled, com gráficos em 3D.

TMNT’ (2007)
Produzido pela Ubisoft, TMNT é baseado na animação das Tartarugas Ninja lançada em 2007. Assim como o longa, o game explora as origens dos mutantes e, por conta disso, um lado mais emotivo das tartarugas.

Apesar de não mostrar mais as Tartarugas Ninja em seu ápice, o game tem lá seus momentos emocionantes de acrobacias e combates que lembram a série Prince of Persia. TMNT foi lançado para várias plataformas, como Xbox 360, PlayStation 3 e Nintendo DS.

TMNT: Corrida no Telhado’ (2013)
A geração de usuários de smartphones e tablets também tem sua dose de Tartarugas Ninja com TMNT: Corrida no Telhado, mais um game do gênero de corrida infinita. Inspirado no desenho animado da Nickelodeon, o jogo tem as tartarugas e outros personagens desbloqueáveis, como Casey Jones e April O’Neill. Além da tradicional coleta de moedas e desvio de obstáculos, TMNT: Corrida no Telhado tem um sistema de combate que exige bons reflexos do jogador.

Além de um game exclusivo para Nintendo 3DS,  que chega ao Portátil dia 30 de Setembro, o Reboot das Tartarugas Ninja vai inspirar um jogo para Kinect, exclusivo para o Xbox 360.

Chamado de Teenage Mutant Ninja Turtles: Training Lair, o título, ainda não oficializado, foi anunciado no próprio site da Xbox, Xboxachievements.com. A página indica que o game está sendo desenvolvido pela Activision.

E o último jogo até o momento das Tartarugas é o Teenage Mutant Ninja Turtles - The Game Bakers, para iOS e Android.

Que esse filme possa resgatar nossos heróis nas Telonas em grande estilo, por que seja em Games ou Cinema, uma coisa é fato, as Tartarugas Ninja são demais! Então pegue a sua Pizza e Kaowabanga!




Novos Passos e Parcerias BeMyFrag

Na semana passada eu havia prometido uma postagem polêmcia, infelizmente vou ter que deixar essa para um futuro próximo. Tirando isso, vamos ao que interessa:

A BeMyFrag está trilhando um novo caminho, tem muita coisa legal acontecendo por aqui e que eu quero compartilhar com você. Vou escrever aqui hoje, especificamente sobre esse primeiro passo rumo a novos horizontes.

Para quem não sabe, desde que tive a ideia da BeMyFrag eu penso numa Iniciativa diferente, a de ajudar a outros criadores de conteúdo a tirar projetos do papel e melhorar os conteúdos criados no Brasil. Eu não posso escrever os detalhes, mas é como se fosse uma espécie de crowndfunding, mas ainda assim não é. É algo novo, que ainda não vi em nenhum outro lugar, por isso todo esse segredo.

O que eu posso contar, e a notícia boa é essa, é que temos o nosso primeiro parceiro criador de conteúdo! YEAH!

O nome do nosso primeiro parceiro é Pedro Castro (se você acompanha as LIVEs da BeMyFrag já sabe quem é) e como eu, também tem um canal no youtube chamado MAOE, é voltado para o humor.

Veja abaixo um dos seus vídeos: (Aproveita para assinar o canal e deixar seu Like ;) )

O canal dele ficou muito tempo parado, mas agora irá começar a rodar seus vídeos novamente graças a investimentos que vão acontecer através da BeMyFrag, que em breve irá mudar e ter sobrenome!

Então é isso, espero que você tenha curtido o vídeo do Pedro, e não esqueça de ver o vídeo do dia no meu canal no youtube, aonde comento essa novidade!

Vejo você na semana que vem,

Isaac Niche



RetroGaming – Pokéfesta!

Neste ano comemora-se 15 anos da chegada de Pokémon no Brasil. Confira como surgiu a febre dos monstrinhos de Bolso e o que o futuro reservava para Pikachu e seus amigos:

O ano: 1996. Era comum você andar pelas ruas e se deparar com crianças de todas as idades, com seus joguinhos nas mãos. Jogavam Tamagoshi? Que nada, a febre tinha um nome ainda mais estranho: Pokémon.

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No jogo você controlava um garoto que com seus Pokémon (abreviatura de Pocket Monster ou traduzido: Monstros de Bolso), saía em sua jornada por entre várias cidades afim de capturar outros Pokémon, criaturas com diversos poderes e habilidades que podem evoluir, a medida que ficam mais fortes e experientes, afim de se tornar um Mestre Pokémon, derrotando os líderes dos ginásios em torneios envolvendo os tais monstrinhos. E essa é a premissa da franquia que é uma das mais populares e milionárias da cultura nerd de todos os tempos.

Pokémon é criação de Satoshi Tajiri, um desenvolvedor de Jogos que na infância, gostava de capturar Insetos e guarda-los em jarros de vidros. Em suas brincadeiras, ele costumava imaginar lutas entre eles, como as que aconteciam entre seus Heróis e monstros de seriados que costumava assistir. E ao crescer, não deu outra.

Depois de passar um tempo escrevendo pra revistas especializadas, ele iniciou a sua própria desenvolvedora de jogos, a GameFreak, em 1989. E foi no ano seguinte que ele começou a criar todo o esboço da idéia do que seria Pokémon, e agradou tanto a Nintendo, (responsável pela criação de outros grandes ícones como Mario Bros. e Donkey Kong) que ela investiu idéia, tornando-se a co-produtora da marca. Estava formada a união de sucesso.

Os primeiros títulos, lançados simultaneamente, eram Pokémon Vermelho e Verde. Desde então, foram mais de 12.000.000 de cartuchinhos vendidos em todo mundo. E a coisa não parou mais, surgiram a versão Azul e Amarelo, a primeira com o jogo em cores, lançado no recente, a época, Gameboy Color. No mesmo ano surgiam o Pokémon Trading Card Game, jogo de cartas onde o jogador monta seu deck de 60 cartas e luta contra seu adversário, a franquia então ia se diversificando.

Ao contrário de muitos filmes ou desenhos de sucesso que acabam migrando para o mundo dos games (como foi o caso de Batman ou Star Wars), Pokémon fez o caminho inverso no mundo na cultura POP: Em 1997 surgia o anime no Japão se tornando um grande sucesso, e no Brasil não foi diferente, exibido no extinto Eliana e Cia na Rede Record em 2000, a série elevava os índices de audiência, se tornando febre imediata entre o público, e isso foi o estopim de uma enxurrada de produtos licenciados.

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Camisetas, revistas (Quem nunca leu a Pokémon Club?), brinquedos e todo tipo de bugigangas encheram os bolsos da Nintendo por anos, e hoje, estima-se que a marca Pokémon já tenha feito mais de US$5.000.000.000 de lucro em todo o Mundo.

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Mesmo não estando mais no topo da moda como antigamente, enfrentando concorrentes antigos como Digimon, até os mais recentes como Naruto, Pokémon, parece ter ainda muito chão pela frente. O que antes eram 150 criaturas catalogadas, hoje já são mais de 718 monstrinhos, 17 temporadas de anime, 16 longas animados (cujo décimo sétimo estreou em Julho no Japão). Recentemente as versões X e Y do game tiveram uma boa saída e já estão previstos mais dois títulos para o 3DS. A fama é tanta que o Pikachu chegou até a estampar a camisa alternativa da seleção japonesa de futebol, da Copa desse ano.

O que não pode ser negado é quanto essa série é importante pra tantas pessoas, inclusive a mim, que cresceu assistindo a esse game e evoluindo junto com ele.

Obrigado ao maior mestre Pokémon Satoshi Tajiri e que venham mais 15 anos, por que a jornada não acabou porque TEMOS QUE PEGAR!

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Começando Pelo Começo

Nessa estréia da minha coluna semanal aqui na BeMyFrag, quero falar dessa que é minha iniciativa favorita, a óbvia BeMyFrag. Não vou falar sobre o erros do passado, o que posso até falar em alguma outra postagem. Aqui quero falar dos pequenos passos que venho dando com essa minha criação.

A BeMyFrag sempre foi uma idéia, e soube desde o início que não iria conseguir fazer nada sozinho, mas nesse recomeço decidi que daria passos pequenos, a medida que a ajuda fosse surgindo. Nesse novo recomeço, contei apenas com a ajuda do Rodrigo Pires, o diretor de arte da BeMyFrag, que sempre acreditou na idéia e se propôs a recriar do zero a marca, o conceito e trabalhar em cima de tudo isso.

Refizemos a marca, reformulamos o site, fizemos alguns testes de conteúdos e fomos começando a criar, sem divulgação, sem nada, apesar criando e alimentando o sistema. Em seguida, tive coragem de começar a criar vídeos para o nosso canal no youtube, o que estava devendo desde 2008 (!!), quando tive a idéia de fazer vídeos, e a resposta tem sido boa. Eu só tenho a agradecer a você que se interessa pelo nosso trabalho. Obrigado. :D

No mais recente capítulo, um amigo de longa data, Odir Pinheiro, mais conhecido como Tio, entrou para o time da BeMyFrag, com o papel de ajudar na organização do nossa estrutura, cuidar das nossas Redes Sociais, além é claro, criar conteúdo interessante para você que nos acompanha.

Gosto de considerar essa fase da vida da BeMyFrag como a etapa 1 do meu plano, que tem como objetivo ter pessoas inteligentes e dedicadas pensando em informar com opinião e diversão em todas as plataformas que escolhemos estar: Website, Twitter, Facebook e Youtube.

Estou muito feliz com essa nova fase da BeMyFrag e decidido a me esforçar para criar o melhor possível em termos de entretenimento para gamers.

Vejo você na próxima semana, com uma matéria polêmica que venho preparando. ;)

Obs.: Se você acha que tem a ver conosco e quer fazer parte desse time, mande uma mensagem para nós através da nossa fanpage e vamos conversar! :D



Games Caros, Cartão de Crédito e Desgoverno

Vídeo novo no canal do youtube da BeMyFrag!

 

 

Link comentado: Folha



Vida após Jogo Justo?

Quem lembra do Jogo Justo? Jogo Justo foi um projeto intermediado por Moacyr Alves Jr, Presidente da ACIGAMES (Guarde bem esse nome),visando diminuir a carga tributária dos games, que chegam a ter mais impostos que armas de fogo.

A ideia era por meio da coleta de dados comerciais fornecidos por lojistas e estúdios nacionais, mostrar um grande potencial nesse mercado. Com essa pesquisa feita por uma empresa terceirizada, seria possível levar propostas de redução de preços para um representante do governo. Legal não? Mas o que aconteceu?

Em 2011 ocorreu de fato um dia do Jogo Justo, onde lojas apoiadoras do movimento promoveram a comercialização de jogos a preços de R$99,00. Mas o que vimos foram lojas que já eram afiliadas da ACIGAMES (Associação Comercial, Industrial dos Jogos Eletrônicos do Brasil) vendendo apenas jogos que estavam  encalhados em seus estoques.
Moacyr nesse tempo assume cargo de Conselheiro de Jogos Eletrônicos e Digitais do Brasil no governo federal pela Secretaria do Audio Visual (Ministério da Cultura). Um nome bonito para assessor do Ministério da Cultura.

A brincadeira só ficou séria no entanto quando Moacyr declarou numa entrevista dada a um programa de internet, ser a favor de acabar com a farra de sites de vendas de jogos digitais como Steam e taxá-los. Vemos aqui uma incoerência com o projeto inicial, ou uma tática esperada já que ele defende os interesses dos varejistas com sua Associação (Jogos da steam mais caros = concorrência com lojistas de mídia física)

A internet brasileira, claro, repercutiu negativamente com todo seu carinho. Sendo alvo de blogs, fóruns, redes sociais, Moacyr se viu obrigado a desmentir por meios de cartas abertas e esperar a chapa esfriar.

Recentemente pouco se tem visto dele, pois depois das polêmicas que fora envolvido, todos os associados com o projeto pularam fora. Porém, no começo do ano ele foi visto na Campus Party 2014 numa sabatinada com “jornalistas” de games. No debate que se estende em longos 55 minutos, não somos informados de novos passos ou projetos, apenas tentativas de explicações. Como um imperador, Moacyr é o único que permanece de pé, olhando seus rebatedores por cima e algumas vezes apenas rindo dos gracejos dos mesmos. 

Alguns meses depois ele foi novamente visto, na tão aguardada audiência pública sobre jogos na Câmara. Que de tão aguardada, acabou não dando em nada. Para ler um resumo sobre ela, sugerimos esse artigo do Kotaku: http://www.kotaku.com.br/tudo-o-que-rolou-de-importante-na-audiencia-publica-de-games-na-camara/ 

Em época de eleição, devemos manter os olhos abertos.

Vídeo Opinião:

Para complementar a leitura, recomendamos:

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/videogame-tem-mais-impostos-do-que-arma-de-fogo-no-brasil/35537

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/04/entenda-a-polemica-com-o-criador-do-jogo-justo-e-a-distribuicao-digital.html

http://www.kotaku.com.br/o-novo-alvo-da-acigames-e-o-steam/

http://www.kotaku.com.br/carta-aberta-da-acigames-tenta-explicar-o-caso-steam/

http://www.gamesfoda.net/2012/04/acigames-distribuicao-digital-e-a-nossa-opiniao-sobre-essa-zona-toda/