Category: Colecionando

Paguei R$250,00 em um jogo e agora?

É meus queridos e queridas: Quem nunca? Quem nunca comprou um jogo no lançamento e pagou o olho da cara?

Outro dia vi no twitter um rapaz bem aborrecido porque pagou R$250,00 em jogo no lançamento. No caso, foi o jogo foi o Red Dead 2, e o mesmo estava indignado porque o game vai entrar no serviço Game Pass da Microsoft.

Para quem não conhece, pode saber mais nesse link, mas resumindo é o seguinte, você assina o Game Pass, paga uma mensalidade e tem acesso a dezenas de jogos, imagine um Netflix, só que de jogos, é basicamente isso.

Observando o desenrolar da situação, as respostas ao tweet eram compreensíveis, as pessoas colocando diversos argumentos válidos para que o mesmo caísse de preço e ficasse mais acessível. O que é um bom sinal, a maioria das pessoas entende como funciona o mercado em geral.

Shut up and take my money!

Shut up and take my money!

Aqui vou focar na visão distorcida que fez surgir a revolta na queda de preço:

Bens de consumo semi-duráveis : Cá entre nós, embalagens plásticas que contém um disco também de plástico produzidos em massa não são os itens mais especiais da economia, só isso já deve preparar o dono do bem que ele irá depreciar rapidamente, chegando em muitas vezes a custar mais para armazenar do que ter em poder. Nessas situações entendemos o porque as lojas fazem liquidações, produtos velhos no estoque vão entrar em promoção e as pessoas iram doar as coisas que ficam ocupando espaço em casa.

Nuvem: Não adianta negar, a Nuvem chegou pra ficar e cada vez menos as pessoas fazem questão de ter os jogos em mídia física. Eu, pessoalmente, prefiro comprar mídia física, mas sei que se ainda não sou, vou ser minoria muito em breve. Toda uma geração está entrar no mercado acostumado com a comodidade de poder jogar na hora, sem ter que esperar o processo de compra das mídias físicas.

Hoje já temos até iniciativas para acabar com os consoles de vez, como o Stadia que te permite jogar sem a necessidade de ter o hardware para jogar em qualidades incríveis.

Produtos Nintendo e Mercado de games do Brasil : Um fenômeno bizarro que acontece no Brasil envolve os produtos fabricados pela Nintendo que muitas das vezes não tem redução de preço, o que cria uma falsa sensação de que os mesmos são investimentos. Você compra um jogo e poucos meses depois ele está mais caro, mesmo usado!

São muitos os fatores, posso até fazer um post dedicado a isso no futuro, mas o principal é que a Nintendo não está oficialmente no Brasil, fazendo tudo relacionado a marca estar vinculado ao dólar e com a subida do valor da moeda aqui, os preços acompanham. A distorção acaba assim que você coloca o pé fora do país e vê os preços reais dos produtos.

Nintendo

Conseguindo se livrar dessa distorção, você com certeza vai conseguir observar os movimentos do mercado e poder escolher o melhor momento de comprar seus jogos nos melhores preços e fazer sua coleção crescer sem sofrer com os preços dos jogos no lançamento.




Mega Drive / Tectoy – Colecionando #9

 




Colecionar Video Games é um Investimento

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Ilustração por Rodrigo Pires – Conheça: http://instagram.com/rdrg.art

O assunto desse texto é: Colecionar para ganhar.
Isto talvez dê a impressão de que se trata de um texto para todo mundo. Não é. Claro que todo nerd quer acumular coisas, mas nem todo nerd quer colecionar. E é aí que reside uma diferença de maior importância.”

Eu até alguns anos atrás não conseguia enxergar isso de Coleções de Video Games = Investimento como algo que realmente devesse ser levado a sério. E o que me fez mudar de ideia? Um dia mandei um e-mail para um colunista da The Economist, a respeito de um artigo dele que eu li sobre como coleções de arte eram investimento, e para minha surpresa ele respondeu, perguntando se eu estaria interessado em pesquisar o assunto e eventualmente escrever sobre, uma espécie de parceria. Foi aí que caiu a ficha: Esse negócio é pra valer, mas pelo visto são poucos que pensam, de fato, sobre isso e com certeza as informações estão desencontradas e colidindo por aí. Então resolvi, eu mesmo, tentar criar alguns textos que, de alguma forma, ajudasse aos que, como eu, Colecionam Video Games

Não é uma realidade fácil, por mais que seja muito óbvia. A grande maioria escolhe simplesmente ignorar o fato: Colecionar Video Games, em especial os mais antigos é um investimento e muito recompensador. Aqui eu faço um parêntese: quando eu falo em Colecionar eu me refiro a um processo de médio a longo prazo, quando você adquire um item e fica com ele de 2 a 5 anos, ou até mesmo mais. Nada tem a ver com ser um Comerciante ou um Revendedor, que ganha com o giro das mercadorias. O Colecionador realiza o seu investimento com o prestígio que o tempo confere ao item que ele possui e mesmo depois de ter liquidado um item valioso da sua coleção, esse mesmo Colecionador continua com um ativo ainda mais valioso do que de fato possuir o tal item: As informações que só alguém que possuiu um item raro pode ter, afinal já é bem estabelecido que Conhecimento também é um ótimo investimento.

Na contramão dessa realidade estabelecida existem os que preferem viver em um mundo de fantasia, e já adianto que são esses os que mais fazem mal ao Colecionismo sério. Passeando pelos guetos dos colecionadores pela internet vai ser possível identificar os Acumuladores, esses são os que colocam sempre o outro, seja pessoas ou qualquer fator que lhe convenha, como o freio da sua coleção. Por mais que colecionar seja uma mistura de emoções e razões, o Acumulador gosta da zona de conforto das suas emoções e pensa que elas são o suficiente para que o mundo fosse desse jeito: um grande pudim para o acumulador sentar em cima. A realidade porém está bem longe disso. Eu já vi muito mimimi nesse sentido, desde chorões reclamando que os preços dos jogos antigos estão caros e de que a X anos atrás ele pagaria uma merreca nos mesmos, até um grande fórum de compra e venda tentar agir como uma espécie de Banco Central, ordenando quem pode comprar e vender. Na última vez em que estive nesse fórum, eles ainda não tinham aplicado o controle de preço, mas pelas escolhas que estavam para  sendo tomadas para a plataforma, não duvido nada que qualquer dia desses cheguem a isso.

Aviso aos navegantes: Desejar o bem do Colecionismo passa bem longe de querer ditar as regras de como ele funciona. 

Eu já desenvolvi um pouco sobre qual a minha aposta de como as coisas deverão ser em um futuro próximo, no Aonde estão nossas Galerias de Games?eu escrevo um pouco de como imagino esse nicho de colecionismo se desenvolvendo. E acho que para se chegar em um estágio mais maduro desse hobby só existe um caminho: o Conhecimento. E é aqui que aquele que se deseja tornar um Colecionador vai seguir em frente, aprendendo sempre cada vez mais ou vai parar no tempo, e virar um Acumulador. Quando eu escrevo que colecionar é um investimento eu estou juntando dois polos: Emoção e Razão, onde nesse caso a emoção vai guiar o Colecionador pelo universo de conhecimentos das coisas que se ama tanto a ponto de colecionar, e por outro lado, a razão vai trazer a carga de verdades que são necessárias para se saber fazer a gestão dessa coleção com sabedoria.

O Colecionador entende que sua coleção está em plena evolução e que tudo está mudando o tempo todo e usa isso a sua favor, já o Acumulador quer que tudo esteja sempre favorável, fácil e estacionário, para que ele continue sua missão de acumular a maior quantidade de coisas possíveis. Não vou entrar em detalhes sobre o ganho real que as coleções video games tiveram nos últimos tempos, mas não é difícil de enxergar que os Acumuladores tiveram um papel fundamental na escalada dos preços: Ao retirar com grande ferocidade os itens disponíveis à venda, fizeram com que uma resposta viesse em igual velocidade: a regra clássica do mercado   quanto mais demanda e menor a oferta, maior o preço.

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Gollum é a perfeita tragédia do Acumulador: A própria morte e a destruição do item são destinos melhores do que ver outro possuir seu “precioso”

E por falar em mercado: O Colecionador gosta dele e busca sempre aprender mais sobre o assunto, já o Acumulador o rejeita e na maioria das vezes o usa como seu bode expiatório favorito. ( Para ajudar a entender, ou mesmo conhecer o Live Mercado, eu recomendo esse ótimo artigo do site Mises.org. )

Longe de querer traçar uma fórmula matemática para o Colecionismo, olhando apenas para a razão, como um Comerciante e tomando cuidado para não cometer o erro de me basear apenas na emoção, como um Acumuladore. Eu acredito que cada Colecionador precisa se conhecer a ponto de encontrar o seu próprio ponto de equilíbrio, e partir daí, assumir e gerenciar os ricos que envolvem Colecionar Video Games.

O quote que coloquei no começo do meu texto é, na verdade, uma adaptação do início de um livro chamado “Os Axiomas de Zurique” (baixe clicando aqui), que tem como premissa ajudar pessoas na árdua , e complicada, tarefa que é correr risco quando se investe em Bolsa de Valores. E aqui é que a coisa começa a ficar séria: quando se entende que colecionar é um investimento, sabe-se que investir é correr risco e se tem a certeza de que correr risco é especular, você consegue uma Skill que é reservada apenas para os Colecionadores High Level: Saber Investir consciente com sua coleção, medindo os riscos das especulações.

E ainda vem a parte mais engraçada: Os Acumuladores mesmo negando a existência do Investimento em suas decisões, ainda assim investem, apenas especulando no escuro, o que na maioria das vezes resulta, naquele momento, em péssimos investimentos para ele, e ótimas oportunidades para os Colecionadores no futuro.

Para ilustrar um pouco da tragédia que é Acumular, vou usar como exemplo a venda da Yahoo para a VerizonYahoo O link da notícia está aqui e, de tudo relativo a venda, a parte que nos é importante é essa: 

“Os US$ 4,83 bilhões pagos pelo Yahoo! são um valor mais alto do que o que o mercado julgava ser o tamanho atual da plataforma, que seria de US$ 3,9 bilhões, segundo o Wall Street Journal. Ainda assim, o preço é modesto em comparação com pico do site, que foi de US$ 125 bilhões em 2000, e menor do que a oferta de compra feita pela Microsoft em 2008, que foi de US$ 45 bilhões.“  (Tech Mundo)

Nessa situação é possível ver que o pensamento Acumulador foi aplicado da forma mais desastrosa possível, um item que teve uma valorização absurda em uma quantidade de tempo razoável, deixando clara a maturidade do mesmo dentro de uma coleção, o que por si só já acende um alerta para muitos, e um Colecionador já teria como óbvia a necessidade da venda desse ativo. (“Realize o lucro sempre cedo demais“, diria o 2º Grande Axioma). Porém o Acumulador ignorou todos os grandes alertas e escolheu pela manutenção do item em sua posse, até que o fato de que tudo muda o tempo todo bateu a porta, revelando alguma necessidade imprevista e o antes valioso item da coleção, agora precise ser vendido por um valor baixíssimo, podendo inclusive, ser menor do que o que foi gasto no esforço para adquiri-lo no começo dessa história.

Para concluir: O Colecionador não acumula objetos, em momento nenhum, pelo simples fato de que o valor real da sua coleção reside nela como um todo e não alguns itens em específico. E mesmo perdendo  a posse de fato dos seus itens, continua a exercer domínio sobre tudo o que já teve em mãos, através do Conhecimento que juntou durante toda sua jornada colecionando.

Colecionar Video Games, além de ser um hobby muito divertido, é um assunto sério e que irá render muito aqui no BeMyFrag. Esse texto é apenas o começo: Essa grande jornada irá passar por muitas fases e com certeza, derrotará alguns vilões, e eu conto com você por aqui, para me acompanhar nessa aventura. Nos vemos em breve, até a próxima!




Peça já seu baralho de Gwent!

Atualização: Minha experiência de compra com o site JINX.com.

Não esqueça de se inscrever no canal no youtube.

E aí, pessoas! Tudo certo?

Faz tempo que não faço uma postagem toda basicamente em texto, e resolvi voltar em grande estilo. Vou dar uma notícia que eu praticamente não vi correr pelo sites no Brasil, eu fiquei sabendo somente por seguir o perfil no twitter da CD PROJEKT RED. (@CDPROJEKRED). Trata-se de nada mais, nada menos, de ter a possibilidade de comprar os baralhos físicos de Gwent, o jogo de cartas mais famoso em The Witcher. Detalhe que esse baralho veio incluso na edição de colecionador do jogo + expansão, que saiu a algum tempo atrás. Então se você gosta de Gwent ou é colecionador, é um prato cheio! Vai fundo!

Sem enrolar muito, vamos lá. Vou fazer um passo a passo bem básico, que a galera que já está acostumada a comprar na gringa vai fazer sem maiores problemas. Um detalhe chato: Será preciso um cartão de crédito internacional ou uma conta do PayPal para realizar a compra.

Passo 1: Requer seu código. Acesse o site http://redeemgwent.com, lá você terá que fazer um cadastro onde vai provar que comprou a expansão digital, ou o season pass. Eu tirei um printscreen do meu login da Live no computador mesmo.

AskCode

Passo 2: Você receberá no seu e-mail um código e um link. Clicando no link, será enviado a uma página aonde poderá escolher o seu Baralho, tem duas opções: Blood and Wine e Heart of Stone. Quando eu comprei, a versão Blood and Wine já estava esgotada, então fui de Hearts of Stone mesmo.

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Passo 3: Após escolher seu baralho, fazer o cadastro no site é hora de socar o pilão e finalizar a compra e sofrer esperando a chegada do seu baralho de Gwent.

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Assim que essa belezinha chegar em minhas mãos, farei um vídeo de unboxing e posto aqui para compartilhar minhas impressões sobre as cartinhas!

Eu vou ficando por aqui, vejo você na próxima e…

BEMYFRAG!

Atualização: Minha experiência de compra com o site JINX.com.

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Colecionando – Capacetes Star Wars

via IFTTT




Colecionando – Naves Star Wars




Aonde estão nossas Galerias de Games?

Colecionar é uma arte, mesmo que você não colecione Arte.

Sei que no Brasil temos um cenário caótico para Empreendedores, desde a burocracia no processo de abertura da empresa, passando pelo caos de ser formular preços com o dólar maluco do jeito que está e a pesadíssima carga tributária. Só que mesmo assim, alguns Brasileiros tem a coragem de ir fazer algo diferente, completamente improvável e se dão bem.

Porém, ainda não é o caso desse nicho, o de Colecionadores de Games , pouco explorado por aqui. Abaixo você vai ler uma matéria que saiu sobre o mercado de Galerias de Arte no Brasil e volto em seguida.

Matéria Publicada na Veja por Maria Carolina Maia

Colecionador privado puxa crescimento das galerias de arte

Embora em 2014 a economia já tenha dado sinais de crise, o setor de artes seguiu crescendo, como mostra a quarta edição da Pesquisa Setorial Latitude, fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABCT) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que vai ser divulgada á imprensa nesta quinta-feira. Segundo o levantamento, 51% das galerias pesquisadas registraram aumento no volume de negócios no ano passado. E 47% das agências do universo estudado ampliaram as equipes para dar conta da expansão nos negócios. O responsável pelo bom desempenho do segmento, de acordo com a pesquisa, foi o colecionador privado, que realizou 73% do total de compras computadas na área.

Ao todo, 5.758 obras foram vendidas pelas galeria nacionais em 2014, com preços que variaram de 300 a 1,4 milhão de reais, o que leva a um preço médio de 30.800 reais por peça. A maioria das galeria aumentou preços no ano passado: 56,1% delas. O aumento médio nos valores foi de 8,4%.

Apenas 14,6% das galerias pesquisadas apontaram queda, mas ninguém demitiu. Quem perdeu receita no ano passado atribuiu o mau desempenho às eleições, à Copa do Mundo e à crise econômica que já se instalava. Mais de um quarto do universo estudado, 26,9%, mantiveram em 2014 o desempenho de 2013.

Uma parte significativa das vendas, 28%, foi feita nas feiras de arte, com destaque para a SP-Arte, em São Paulo, e a Art-RIo, na capital fluminense. As feiras internacionais, como a Art Basel Miami Beach, respondem por 12% das vendas. Mas a grande maioria dos negócios, 56%, ainda é fechada nas próprias galerias.

Então, conforme podemos ver, o mercado de Arte e suas Galerias tiveram bons resultados, mesmo em momentos de Crise. No Brasil já a bastante tempo esse mercado é respeitado e cultuado. Nossos artistas são bem valorizados e alguns são vendidos por milhões de dólares e euros em leilões mundo a fora.

O mercado de Games Eletrônicos em si é algo relativamente novo tendo apenas algumas décadas, mas conforme vemos as gerações de consoles se atualizando, as plataformas antigas e seus jogos, que deixam de ser fabricados,  se tornam logo itens colecionáveis e de cobiça dos colecionadores.

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Galeria de Arte

A vantagem de se colecionar Games em cima de colecionar Arte é que os Games são produzidos em grande escala e são vendidos tanto no varejo, como atacado. Ao contrário da Arte, que tem na exclusividade seu diferencial de ter obras únicas, feitas individualmente. Por isso, hoje, é muito fácil conseguir uma cópia de Super Mario Bros. para NES, completo e em perfeito estado por algumas centenas de Reais, o que, definitivamente, não vai ser o caso de adquirir um quadro original do Picasso, por exemplo.

A dimensão dos valores é diferente, mas as oportunidades também.

É muito mais fácil, por enquanto, conseguir adquirir e negociar grandes títulos do mundo dos Games, cobiçados por qualquer Colecionador sério. Só que essa facilidade vai durar somente algum tempo, a medida que conseguir esses itens irá diminuir drasticamente com o passar dos anos, por diversos fatores. Já se fala até que a próxima geração de Consoles não possuirá qualquer tipo de mídia física, contando apenas com downloads e nuvem, reduzindo drasticamente a entrada de novos itens colecionáveis ao nicho de mercado, o que vai mexer de forma significativa no mundo dos Colecionadores de Games.

E é aí que entra meu ponto: Ainda não existe algo parecido com uma Galerias de Games, no Brasil esse conceito ainda não passou nem perto dos Empreendedores e entusiastas do mercado, já nos EUA começa a surgir aqui e ali alguma coisa mais diferenciada. Até a famosa rede GameStop abriu uma espécie de franquia dedicada a Games Antigos, mas ainda assim, está longe de uma Galeria de Games.

E vou fazer um parêntese aqui: uma Galeria de Games seria algo bem distante das decadentes lojas gourmet de jogos, como já tem muitas por aí, espalhadas por shopping centers.

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Loja Gourmet de Games

Uma Galeria de Games seria um espaço aonde o cliente encontraria uma gama diferenciada de itens colecionáveis do mundo Nerd / Pop Culture e relacionados. Games, Action Figures, e toda sorte de itens nerd que já são conhecidos, abrindo espaço também para Artes derivadas desse mundo, como esculturas e pinturas únicas. Além da compra e venda, poderia ter um serviço para autenticação de itens de colecionador, avaliação e certificação, além de um espaço para eventuais leilões. Tudo isso claro que com um atendimento diferenciado, que seria o fator que deixaria todo o contexto do lugar fazer sentido, fazendo jus ao digno legado das Galerias de Arte.

Acredito que o Brasil teria um terreno fértil para o surgimento de uma Galeria de Games, ou alguma outra ideia inovadora nesse sentido. Temos o principal: Mão de obra especializada e qualificada. Gente que realmente conhece o mercado e seus  preços.  Com habilidade de diferenciar falsificações e reproduções, algo comum nesse meio, dos itens genuínos e originais.

Eu sei que existem todos os entraves burocráticos que citei no começo do texto, mas apesar de tudo, acredito que não vá demorar até que a primeira Galeria de Games apareça por aí e inaugure um novo tipo de relação, entre mercado e os colecionadores e os bens negociados. Resta aguardar os Empreendedores e Entusiastas das coleções vislumbrarem as oportunidades que as mudanças estão trazendo.




Colecionando – Dungeons & Dragons 4.0

 




Colecionando – Zelda: Ocarina of Time / Majora’s Mask / A Link To The Past

 




Colecionando – Nintendo 3DS – Zelda 25th Limited Edition